Dia Internacional da Mulher: 11 brasileiras que conquistaram o mundo
Personalidades inspiram e representam o talento feminino do Brasil
Neste sábado, 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher, uma data para honrar as conquistas femininas e lembrar que a luta por igualdade continua. Ao longo da história, mulheres brasileiras desafiaram barreiras e alcançaram reconhecimento global em diversas áreas. Para celebrar este dia, destacamos 11 personalidades que inspiram e representam o talento feminino do Brasil:
Artes e Entretenimento:
Fernanda Torres:
A atriz Fernanda Torres é o mais recente orgulho do brasileiro ao conquistar o Globo de Ouro de Melhor atriz, pelo filme "Ainda Estou Aqui", onde interpretou outra mulher importante: a advogada Eunice Paiva. No último domingo, 2, o longa conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional e Fernanda Torres brilhou mais uma vez.
Fernanda Montenegro
Antes de Fernanda Torres conquistar o Globo de Ouro e Oscar, sua mãe, Fernandona veio abrindo caminhos com o longa "Central do Brasil" (1998), que foi indicado às premiações, mas não levou. Ela ganhou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, 1998, pela sua atuação como Dora, do filme.
Além disso, foi a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação em Doce de Mãe (2013). Isso sem contar seus papéis inesquecíveis em novelas, exportadas para vários países.
Anitta
A poderosa carioca saiu do subúrbio do Rio e conseguiu levar o funk para várias partes do mundo e estourar muitos sucessos. Além disso, ela já se apresentou em grandes festivais de música pelo mundo, foi indicada duas vezes ao Grammy e tem hits com milhões de visualizações no streaming e Youtube.
Gisele Bündchen
A supermodelo deixou o Brasil e tornou-se uma das primeiras tops do país a conquistar sucesso internacional. Foram dezenas de capas de revistas e campanhas para marcas famosas como Chloé, Dolce & Gabana, Valentino, Gianfranco Ferré, Ralph Lauren e Versace.
A enciclopédia online de modelos da Vogue diz que: "Com a aproximação do ano 2000, Gisele Bündchen foi a modelo mais sexy do mundo, abrindo uma nova categoria no imaginário popular: a bomba brasileira".
Em 26 de agosto de 2008, Bündchen foi listada pelo New York Daily News, como a quarta pessoa mais poderosa do mundo da moda.
Tarsila do Amaral
Nascida em Capivari (SP), a artista plástica Tarsila do Amaral (1886- 1973) do movimento modernista teve sua arte espalhada aos quatro cantos do mundo e ficou conhecida como uma das pintoras mais famosas dessa fase. Em 1901, aos 16 anos, Tarsila pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”.
Ela era considerada uma mulher de personalidade forte, decidida e transmitia isto em seus traços artísticos, que o tornou sua marca nas artes visuais brasileiras.
A obra mais conhecida de Tarsila do Amaral é o quadro “Abaporu” (1928) que foi dado de presente para Oswald de Andrade, seu marido na época. A obra foi arrematada por um colecionador argentino por 2,5 milhões de dólares e, posteriormente doado ao MALBA (Museu de Arte latino-americana de Buenos Aires).
Chiquinha Gonzaga
A compositora, instrumentista e regente brasileira Chiquinha Gonzaga (1847-1935) abriu caminhos para a música popular do país ao compor a marcinho "Ó Abre Alas". Ela foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil e deixou um legado de mais de 2 mil composições para a música brasileira.
Literatura:
Clarice Lispector
Nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, a escritora é autora de romances, contos e ensaios e é considerada uma das brasileiras mais importantes do século XX.
Clarice Lispector (1920-1977) morreu antes do movimento feminista se consolidar no Brasil, mas a sua obra fala sobre a condição da mulher no século XX e citou a opressão de uma sociedade patriarcal.
Cecília Meireles
Cecília Meireles (1901- 1964) é uma poetisa da segunda geração do modernismo brasileiro. Sua obra mais conhecida é Romanceiro da Inconfidência. Seus livros falam sobre o amor, a solidão, o tempo, a eternidade, a saudade, o sofrimento, a religião e a morte.
Apesar de "poeta" ser um substantivo masculino, Cecília nunca gostou de ser chamada de poetisa. Para ela, isso significava uma diminuição do seu trabalho, como se a chamassem de mulher "prendada".
Cora Coralina
A poetisa Cora Coralina (1889-1985) é considerada mulher forte e libertária em suas obras. Embora não tenha feito diretamente nenhum discurso feminista, a forma como ela se impôs na sociedade machista e conservadora em que vivia fez com que ela também representasse o gênero.
Nascida e criada na cidade de Goiás, Cora saiu de lá em 1911 para poder viver ao lado do advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas, que era casado. Criou quatro filhos trabalhando no interior de São Paulo, após a morte do marido. Quarenta e cinco anos depois, ela voltou a Goiás para revisitar suas memórias e escrever sobre aquele local.
Esporte:
Rebeca Andrade
A ginasta chamou a atenção do mundo ao mostrar suas habilidades nos Jogos Olímpicos de 2024. Ela surpreendeu ao superar Simone Biles, conquistou ouro no solo e se tornou maior medalhista Olímpica do Brasil.
Com o resultado no solo, Rebeca Andrade chegou a quatro medalhas nas Olímpiadas de Paris. Somadas às duas que conquistou em Tóquio 2020, possui seis pódios na história Olímpica.
Assistência Social:
Irmã Dulce
Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, conhecida como Irmã Dulce ou Santa Dulce dos Pobres (1911 - 1992), foi uma freira brasileira e santa da Igreja Católica, lembrada por suas obras de caridade. Em 2019, foi canonizada pela Igreja Católica e tornou-se a primeira santa brasileira.
A freira foi uma das religiosas mais populares do país e ficou conhecida pelo trabalho filantrópico e pelo legado que deixou nas Obras Sociais que levam seu nome.