Além de Roberta Miranda, outras famosas se apaixonaram por mulheres e algumas até foram casadas sem o público saber 72t62
MPB sempre foi um celeiro de artistas lésbicas e bissexuais vivendo intensamente grandes histórias de amor 6u601u
Apesar de ser uma mulher independente desde os 18 anos, Roberta Miranda esperou meio século após sair da casa dos pais para se declarar bissexual e revelar ter se apaixonado por uma mulher que também despertou o amor de seu pai. O silêncio foi uma promessa feita à mãe em seu leito de morte. A sertaneja contou a respeito em sua biografia recém-lançada. 5i6447
No meio artístico, todo mundo sabia da orientação sexual da grande cantora e compositora. A imprensa não divulgava por respeito. O mesmo aconteceu com outras mulheres famosas: esperou-se que elas se manifestassem publicamente sobre a intimidade – ou algum veículo confirmasse a informação – para então se publicar sobre namoros e casamentos.
A cantora Simone, intérprete de tantos clássicos (‘Tô que Tô’, ‘Uma Nova Mulher’, ‘Então é Natal’ etc.) foi casada por sete anos com a atriz Isis de Oliveira, lembrada pelas novelas ‘Roque Santeiro’, ‘Meu Bem Meu Mal’ e ‘Que Rei Sou Eu">Seis anos após ficar viúva da cineasta Susana Moraes, a cantora e compositora Adriana Calcanhotto iniciou um romance com a atriz Maitê Proença. Quando descoberto, o namoro gerou invasão de privacidade na vida de ambas, sempre discretas sobre a intimidade.
Outro ícone da música, Maria Bethânia namorou homens (entre eles, o cantor Fábio Jr.) e mulheres. Desde 2017, está casada com a estilista Gilda Midani, mãe do ator e apresentador João Vicente de Castro.
Crush de milhões de fãs, Ana Carolina já seduziu muita gente com sua rara voz de contralto. Entre elas, a atriz Letícia Lima (‘Porta dos Fundos’, ‘Amor de Mãe’, ‘Cilada’) e a cantora e pianista italiana Chiara Civello. Aliás, Ana e a artista europeia se conheceram num sarau no Rio. Bem romântico, não">Dão continuidade à luta de precursoras, a exemplo da escritora Cassandra Rios. Seu livro ‘Volúpia do Pecado’, lançado em 1948, narrando a paixão e o desejo de duas jovens vizinhas, abriu caminho – ando inclusive pelo pelotão da ditadura – para que, hoje, mulheres lésbicas e bissexuais possam viver livremente (ou quase assim) seus sentimentos mais íntimos.
