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Los Angeles: situação segue tensa entre forças de ordem e opositores da política migratória de Trump 4h2g4x

A situação continuava tensa na noite de domingo (8) para segunda-feira (9) em Los Angeles, após três dias de confrontos entre as forças de segurança e manifestantes contra a política migratória de Donald Trump, que afirma que a situação não para de se deteriorar na megalópole democrata e pede o envio de tropas. 2cu6y

9 jun 2025 - 07h29
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A situação continuava tensa na noite de domingo (8) para segunda-feira (9) em Los Angeles, após três dias de confrontos entre as forças de segurança e manifestantes contra a política migratória de Donald Trump, que afirma que a situação não para de se deteriorar na megalópole democrata e pede o envio de tropas. 2cu6y

Militares da Guarda Nacional se postam diante de um centro de detenção em Los Angeles, em 8/6/25.
Militares da Guarda Nacional se postam diante de um centro de detenção em Los Angeles, em 8/6/25.
Foto: © Eric Thayer / AP / RFI

"Parece estar realmente muito ruim em L.A. ENVIE AS TROPAS!!!", postou Donald Trump na manhã de segunda-feira em sua rede Truth Social, lançando também: "PRENDAM AS PESSOAS DE MÁSCARA AGORA".

A polícia de Los Angeles (LAPD) anunciou durante a madrugada no X que o centro da cidade foi declarado uma zona de aglomeração proibida. "Vocês devem deixar o centro da cidade imediatamente", disse a polícia, referindo-se à área onde os manifestantes circulavam na noite de domingo. Uma zona do bairro comercial, o Civic Center, também foi declarada área interditada para aglomerações.

Imagens aéreas transmitidas pela televisão mostraram várias viaturas da polícia desfilando em cortejo pelas ruas desertas do centro da cidade, com forças de segurança posicionadas nos cruzamentos. Também foram registradas algumas situações de confronto com pequenos grupos de manifestantes, dispersos em diferentes pequenos grupos móveis, de acordo com o repórter da ABC7 que sobrevoava a cidade de helicóptero.

No domingo à tarde, dezenas de manifestantes bloquearam uma rodovia por mais de uma hora, em um confronto tenso com as forças de segurança, que realizaram algumas prisões e usaram gás lacrimogêneo, inclusive contra jornalistas, conforme relataram repórteres da AFP.

Uma jornalista de uma emissora australiana foi atingida levemente na perna por um projétil de borracha disparado pela polícia no centro da cidade, de acordo com imagens circulando nas redes sociais e com a confirmação de seu empregador, o 9news.

Pelo menos três carros foram incendiados e dois outros vandalizados, e a noite começou com confrontos entre as forças de segurança e pequenos grupos de indivíduos, muitos deles usando máscaras.

"Não caiam na provocação" 31635v

A polícia de Los Angeles informou que as forças de segurança haviam preso pelo menos 56 pessoas em dois dias e que três membros da polícia ficaram levemente feridos.

No início da tarde de domingo, a polícia de Los Angeles havia cercado os arredores de edifícios federais, impedindo qualquer contato entre os manifestantes e os soldados da Guarda Nacional com capacetes e uniformes de camuflagem, conforme relataram jornalistas da AFP.

Donald Trump mobilizou 2.000 membros da Guarda Nacional para tentar conter as manifestações, enquanto multiplicava os ataques às autoridades democratas da Califórnia, acusadas de "incompetência".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, pediu aos manifestantes que não caíssem no que ele considera ser uma "armadilha armada" pelo presidente republicano, que estaria politicamente explorando uma crise em um reduto democrata, aproveitando-se de um de seus principais temas de ação: a luta contra a numerosa imigração ilegal.

"Não caiam na provocação de Trump. Trump quer o caos e incitou a violência", disse Newsom no X. "Fiquem calmos. Fiquem concentrados. Não deem a ele a desculpa que ele está buscando", pediu, ao mesmo tempo em que prometeu que "aqueles que agredirem as forças de segurança ou causarem danos materiais poderão ser presos".

"Não tivemos problemas até que Trump se envolveu", afirmou ele anteriormente.

Esses confrontos começaram na sexta-feira nesta cidade que abriga uma grande população hispânica, com moradores tentando se interpor contra as prisões violentas de imigrantes realizadas pela polícia federal de imigração (ICE). Cerca de 300 guardas chegaram na manhã de domingo.

A Guarda Nacional, força armada de reserva, é mais frequentemente mobilizada durante catástrofes naturais.

De acordo com o ex-chefe da ONG Human Rights Watch, Kenneth Roth, esta é a primeira vez desde 1965 que um presidente envia esses militares sem a solicitação prévia de um governador estadual.

Mexicanos 6q6r6k

Cidadãos mexicanos foram presos durante as recentes operações, anunciou no domingo a presidente do México, Claudia Sheinbaum, pedindo aos Estados Unidos que os tratem com dignidade.

Ao falar sobre uma "invasão" dos Estados Unidos por "criminosos estrangeiros", Donald Trump fez da luta contra a imigração clandestina sua prioridade máxima, divulgando amplamente as prisões e deportações de imigrantes.

Em Los Angeles, grandes operações na sexta-feira e sábado por agentes do ICE, às vezes vestidos à paisana, deram início aos primeiros protestos de oposição e confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança.

"Precisamos defender nosso povo", declarou à AFP uma mulher, filha de imigrantes, que se recusou a revelar seu nome.

No local, a presença dos militares causa mais preocupação do que tranquiliza, segundo Jason Garcia, um morador de Los Angeles e ex-militar de 39 anos, que teme uma "escalada".

A presença expressiva dos militares uniformizados "é mais uma tática de intimidação", acredita Thomas Henning, um dos manifestantes.

RFI A RFI é uma rádio sa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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