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O que é a LAB Fantasma? Empresa está no centro de briga entre Emicida e Fióti

Empresa fundada pelos irmãos tem história junto com a carreira do rapper

2 abr 2025 - 09h52
(atualizado às 10h08)
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Resumo
Emicida e seu irmão Fióti encerram parceria na Laboratório Fantasma após 16 anos, em meio a disputa judicial e acusações de desvio de R$ 6 milhões. A empresa, criada em 2009, tornou-se referência no rap e na moda brasileira.

O anúncio do fim da parceria entre o rapper Emicida com o irmão e empresário Fióti pegou de surpresa os fãs na última sexta-feira, 28. Os artistas, que normalmente mantém a vida pessoal reservada, foram envoltos em uma disputa judicial pela Laboratório Fantasma, empresa que foi fundada pelos irmãos em 2009.

Após Emicida emitir um comunicado dizendo que os interesses de sua carreira não eram mais representados por Evandro Fióti, ele anunciou que estava encerrando o ciclo após 16 anos à frente dos negócios da família. O empresário também estaria iniciando uma nova fase profissional, com foco em sua carreira musical.

Inicialmente, a LAB Fantasma tinha o objetivo inicial de istrar a carreira de Emicida, mas o projeto foi além.

O que é a LAB Fantasma, empresa no centro da briga entre Emicida e Fióti
O que é a LAB Fantasma, empresa no centro da briga entre Emicida e Fióti
Foto: Reprodução/Instagram

Com rimas rápidas e experiência no improviso, Leandro Roque de Oliveira se tornou o Emicida nas batalhas de rap de São Paulo. Ele ganhou a fama de “matador” por usar as palavras como “armas” contra os adversários MCs.

Em 2009, veio a primeira mixtape: "Pra Quem Já Mordeu um Cachorro por Comida, até que Eu Cheguei Longe…”, com produção caseira, que vendeu mais de 3 mil cópias só no primeiro mês. As capas do CD vendido eram dobradas de forma manual, e o produto era vendido pelos irmãos a R$ 2 pelas ruas de São Paulo. Assim nascia a Laboratório Fantasma.

O espírito empreendedor fez a empresa crescer, e logo havia a venda de camisetas artesanais nos shows do rapper. A LAB lançou loja online de roupas, e também ou a agenciar outros artistas, como a cantora Drik Barbosa e a escritora Dona Jacira, mãe de Emicida e de Fióti.

Em 2016, a empresa marcou a história do São Paulo Fashion Week, levando para a arela uma coleção inspirada em Yasuke, o samurai negro, e com um casting 90% de modelos pretos. Até 2023, a Laboratório Fantasma já havia realizado mais de 2 mil shows que reuniram mais de 4,8 milhões de fãs.

Disputa na Justiça

O fim da parceria entre os irmãos e a disputa judicial pela empresa foram anunciados na última semana, com grande repercussão na internet. Emicida acusou Fióti de desviar R$ 6 milhões da empresa, depois que o irmão moveu um processo para impedi-lo de tomar decisões individuais sobre a empresa.

Além disso, Fióti acusa Emicida de bloquear o às contas da LAB, e de remover uma procuração que lhe dava poderes igualitários na gestão da empresa. 

Nesta terça-feira, 1º, Fióti emitiu um comunicado em que diz nunca ter desviado qualquer valor da empresa que fundou com o irmão.

“Quem caminha comigo há mais de 18 anos à frente de projetos e equipes sabe da minha ética, transparência e honestidade — valores que trago de casa e que jamais trairei.

É muito triste ver exposta a situação contratual e jurídica do grupo empresarial que fundei ao lado do meu irmão há 16 anos, assim como as complexas implicações familiares envolvidas.

Apesar das divergências, sigo buscando resolver essa situação da forma mais respeitosa e justa possível, como sempre fiz”, escreveu ele na legenda do post.

Fonte: Redação Terra
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