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Do Raça Negra à flanelinha em SP: relembre a vida de Edson Café, morto na quinta-feira 361k70

O músico Edson Bernardo de Lima, conhecido como Edson Café, morreu aos 69 anos no Hospital Municipal do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. Conforme informações da Secretaria da Segurança Pública, ele foi encontrado desacordado em uma calçada no domingo (1º) e encaminhado inicialmente à UPA Carrão. Posteriormente, foi transferido para o hospital, onde […] 1r723u

6 jun 2025 - 20h19
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O músico Edson Bernardo de Lima, conhecido como Edson Café, morreu aos 69 anos no Hospital Municipal do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. Conforme informações da Secretaria da Segurança Pública, ele foi encontrado desacordado em uma calçada no domingo (1º) e encaminhado inicialmente à UPA Carrão. Posteriormente, foi transferido para o hospital, onde não resistiu. 525350

Edson Café, ex-integrante do Raça Negra - Foto: Divulgação
Edson Café, ex-integrante do Raça Negra - Foto: Divulgação
Foto: Edson Café, ex-integrante do Raça Negra - Divulgação / Gávea News

O caso foi registrado como morte suspeita pelo 52º Distrito Policial (Parque São Jorge), e as circunstâncias estão sendo investigadas pela Polícia Civil. O corpo foi reconhecido por familiares no Instituto Médico Legal (IML) Leste, após exames periciais.

Situação de vulnerabilidade e dependência química

Edson Café viveu por mais de uma década em situação de rua, especialmente no Rio de Janeiro, onde também enfrentou o vício em drogas. Segundo relatos, ele se sustentava como guardador de carros e chegou a ser acolhido por uma iradora quando retornou à capital paulista.

O ex-percussionista sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no ado, o que o fez perder os movimentos dos braços. Esse episódio marcou o fim definitivo de sua atuação nos palcos.

"Estava propenso à recaída. Não tem como morar na rua e não fumar um baseado, não dá", declarou à imprensa em 2020. Na mesma ocasião, afirmou que preferia trabalhar nas ruas do que ficar exposto à Cracolândia: "Tomo conta de carro na praça".

Papel fundamental no Raça Negra

Embora afastado da banda há mais de duas décadas, Edson Café integrou a formação original do Raça Negra, grupo fundado nos anos 1980 em São Caetano do Sul. Ele era percussionista e dominava instrumentos tradicionais do samba e do pagode, como pandeiro, tamborim, reco-reco, tantan, surdo, cuíca e repique de mão.

Sua contribuição foi decisiva na consolidação da sonoridade que marcou o pagode romântico brasileiro. O grupo foi responsável por tornar esse estilo um fenômeno nacional, levando-o a rádios, programas de televisão e grandes gravadoras.

"Edson Café é um dos nomes que ajudou a construir essa história", afirmou o G1 em reportagem. Trabalhos como o disco Raça Negra Vol. 2 (1992) venderam milhões de cópias e influenciaram diversas outras bandas, como Só Pra Contrariar e Exaltasamba.

Silêncio da banda e despedida

Procurada pela imprensa, a assessoria do Raça Negra informou apenas que Edson já não fazia parte do grupo há mais de 20 anos e que não emitiria nota oficial sobre o falecimento. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório ou sepultamento.

Gávea News
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